Nos últimos dias o Brasil foi denunciado perante o Alto Comissariado das Nações Unidas, como um violador do direito de mulheres e crianças. Foi uma sucessão de situações constrangedoras para nós brasileiros.
Nas últimas quinta e sexta-feiras, a Relatora Especial da ONU, Dra. Reem Alsalem, apresentou perante o Conselho de Direitos Humanos da ONU, relatório onde denuncia o Brasil por violação dos direitos humanos ao aplicar a teoria da alienação parental.
O Brasil foi citado nominalmente como exemplo a não ser seguido. A representante do Brasil no conselho calou-se, limitando-se a afirmar que o atual governo está comprometido em zelar pelas crianças indígenas.
Nas manhãs de ontem e hoje, mais uma vez, agora em razão da reunião de avaliação do terceiro relatório periódico do Brasil sobre o cumprimento do Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos (PIDCP), no âmbito da 138ª Sessão do Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil foi mais uma vez exposto e diretamente cobrado a respeito da revogação da LAP e do banimento do conceito em nosso território.
Dessa vez, a representante do Brasil, presente à reunião, reconheceu as violações apontadas, mas em uma resposta vazia, afirmou que possíveis providências ainda serão analisadas.
Grande vitória para os coletivos de mães e todos aqueles que trabalharam para que o Brasil fosse denunciado perante a comunidade internacional, mas uma triste constatação perceber que nosso país pretende continuar a violar o bem estar de nossas crianças.
Para acesso aos links das reuniões e demais informações a respeito:
https://media.un.org/en/asset/k1n/k1nx6qqj4h